Passam por mim, sinto-lhes os passos...no ar a suas respirações e nem por isso uma palavra. Mas existem, são os outros. São gentes...gentes que cruzam o meu caminho e em mim deixaram o seu rasto.
Partes de mim, silêncios meus e até sombras de uma vida...

Um lugar, várias histórias e uma imensidão de palavras constituem a verdadeira essência das"Gentes" da minha terra.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Relatos de uma paixão - Um domingo apaixonante


Hoje apetece-me apenas sorrir, escolher poucas palavras e sussurrar ao mundo o quanto me sinto feliz.

Fecho os olhos, sinto o sol bater-me no rosto e deixo-me levar pelas marcas de uma noite maravilhosa.

Recordo o teu corpo no meu e o sorriso rasgado com que observavas cada um dos meus movimentos.O teu olhar penetrou o meu e esqueci todas as sombras que nos envolviam. Parei para pensar, apenas por uns segundos, e deixem-me levar pela sorte que me escolheu. Abdiquei de forma consciente dos meus medos e escolhi viver ainda mais intensamente cada momento.

Ao teu lado quero esgotar as minhas forças e superar os meus limites, contigo quero viver sem esquecer quem sou tornando-me cada dia mais eu.

Hoje sei exactamente o que é amar alguém de uma forma incondicional, o que é sentir aquele aperto no peito quando estás longe , aquele sorriso só de um olhar e a felicidade num simples tocar. Ser eu só por ti sem que a minha loucura se torne extrema, ser tua inteira sem que os limites se tornem obstáculos. 

Ser tua eterna e para sempre...tua!

Até breve!

sábado, 14 de janeiro de 2012

De volta ao meu mundo :)



Sinto-me ausente das minhas palavras…

Sei que as palavras não desapareceram, mas foram-se acumulando de tal forma em mim que não consigo liberta-las. Durante este tempo que não escrevi armazenei ideias, conversas, desejos e divagações que o tempo me impediu de desenhar. Mas não pensem que deixei morrer a tela que traduz este lugar, simplesmente tenho andado ocupada a viver um grande amor.

Viver a intensidade de um amor que me completa, de uma vida que me ocupa e de uma vontade de passar cada minuto da minha liberdade com aquele que me faz sentir realmente viva, tem sido parte integrante do meu "carpe diem". Este meu discernimento foi ao ponto de acreditar que a escrita era apenas um apêndice dos momentos solitários. Mas enganei-me. Não só é um órgão fundamental à minha existência, como a sua actividade regular me faz sentir cada vez mais capaz.

E aqui estou eu novamente a pedir perdão aos que alimentam as minhas palavras e mergulham comigo nas intensas linhas da minha escrita, aceitando como natural cada um dos meus devaneios.

De volta, mais uma vez…

Até breve!