Passam por mim, sinto-lhes os passos...no ar a suas respirações e nem por isso uma palavra. Mas existem, são os outros. São gentes...gentes que cruzam o meu caminho e em mim deixaram o seu rasto.
Partes de mim, silêncios meus e até sombras de uma vida...

Um lugar, várias histórias e uma imensidão de palavras constituem a verdadeira essência das"Gentes" da minha terra.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Uma tela perfeita...




Uma tela perfeita...

Dois corpos mergulhados em prazer, dois sorrisos ingénuos de quem sente o inexplicável, dois copos repletos de uma intensidade imensa...dois rostos embriagados de emoção.

O espaço envolve cada pedaço destes seres apaixonados, a música toca no mais profundo das suas essências...sorriem e desejam que aquele momento seja eterno.

Uma nota, uma letra, uma batida...o jazz penetra as suas almas e torna o momento ainda mais perfeito.

Mais um gole daquele vinho, mais um beijo molhado, nos seus olhos sente-se a chama de uma paixão feroz, respiram e num silêncio profundo sentem o ritmo alterado dos seus corações.

Nesta tela romântica desenham-se sonhos, pintam-se momentos e em várias cores constrói-se uma história.

Utópico ou não este é o quadro de uma paixão, o desenho de um momento, o pedaço de um sonho guardado em cada um de nós...

Até breve!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Para alguém especial...



Nos teus olhos estão espalhados a tristeza de uma vida, no teu rosto marcas de uma alegria escondida.

O teu corpo cede a cada dia que passa e o teu coração revela uma magoa constante.

O meu corpo procura o teu abraço e as minhas palavras transmitem conforto, mas nem por isso arranco do teu peito cada pedaço desse sofrimento.

Em ti vejo a força. Em ti retrato um exemplo. Em ti procurei cada uma das respostas à minha angústia e em ti encontrei o alento de muitos dias.

Sente a música, deixa-te levar...dentro de ti vais encontrar muitos motivos para sorrir, à tua volta muitos rostos desenhados pela a tua magia. Segue cada movimento do teu coração mas não tentes iludir a razão. Houve cada batida, traduz cada gesto e nunca deixes que uma mancha pequena marque os sonhos de uma vida.

Hoje dedico cada nota desta música a um ser quase perfeito, a uma mulher fantástica e uma amiga incondicional.

Para alguém especial, para alguém único...para ti!

Até breve!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal!



Esta é daquelas músicas que me fazem sorrir, dançar, sair para a rua e saborear cada pedaço deste Natal. 

Consigo sentir a música dentro de mim, deixo-me levar por cada uma das suas notas e dentro de mim uma vontade enorme de gritar que estou bem e que adoro todos aqueles que fazem parte da minha terra.

Levei tempo a sentir este Natal mas hoje apetece-me vive-lo ao máximo. Quero esquecer o que é material, o que é fútil e insignificante, quero sentir o verdadeiro, o puro e o único.

Hoje desejo sorrisos e bons momentos, desejo coisas deliciosas e gulosas, desejo confusão e muita desarrumação, desejo histórias e saudades...desejo a todos um verdadeiro Natal!

Feliz Natal!

Até breve!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Um perfeito dia...


Acordar pela manhã e sorrir. Caminhar e respirar bem fundo o que nos envolve. Deixar que o sol nos ilumine e que o nosso olhar reflicta cada razão da nossa felicidade.

Quem não quer?

Um dia perfeito...o dia que nos faz levantar sem que o sono nos perturbe, o dia que nos faz sonhar sem que a realidade nos atormente.

Adoro dias perfeitos...dias onde tudo é vivo, tudo é sentido e mesmo as imperfeições de momento dão brilho a uma conjuntura quase perfeita.

Foram tantos os dias perfeitos que vivi, mas hoje não quero olhar para trás quero caminhar em frente e apreciar cada momento que a vida me proporciona, quero devorar as sensações que os acontecimentos me oferecem...quero viver, quero sentir que a perfeição é mais do que um certo sobre o errado, que a perfeição são os dias e que a felicidade é parte integrante do tempo que os envolve.

Um dia perfeito para todos**

Até breve!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Porquê?



Podia ficar horas a ouvir esta música, deixar-me simplesmente levar e acreditar que no fim tudo vai correr bem…

Choras em silêncio e pergunto-me porquê? Sinto as tuas lágrimas, em mim encontro cada pedaço do teu sofrimento. Porquê?

Porque estás assim? Porque te culpas e não te libertas?

Não consigo entender…procuro apenas perceber, procuro em cada gesto teu uma resposta para todo este pranto mas continuo sem uma única resposta.

Tocas…cada nota um acorde, cada nota uma incerteza. Porquê?

Tanta coisa que gostava de dizer, mas deixo-me levar pela música, deixo que apenas esta me faça acreditar que tudo vai mudar e que depois de um dia mau existe sempre algo melhor.

Até breve!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

À procura...

Procurei por ruas estreitas, vasculhei por becos escondidos e entre cada esquina escrevi o teu nome.

Caminhei pelo tempo, um tempo que já não conheço...segui a tua sombra mas bastou um olhar para perder o rasto.

Perdi o rumo, voltei atrás e tentei esquecer a tua imagem. Mas estavas presente em cada canto do meu mundo, marcaste com sentido cada pedaço meu.

Voltei, dei tudo o que me restava e continuei a minha busca.

Hoje, sem que o mundo esperasse...finalmente voltaste. Contigo o teu cansaço, em ti as marcas de uma caminhada profunda, no rosto a tristeza de uma perda.

Mas olhei para além daquilo que é visível, mergulhei no insignificante para os outros e encontrei em ti a vontade profunda de regressar. 
Em mim  permanecia a alegria de te encontrar...

Até breve!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Hoje...



Podia dizer muita coisa, escrever sobre mundos e fundos e até ilustrar cada rosto que me rodeia. Mas bastou uma música para descrever tudo aquilo que cabe dentro de mim...

Recordo cada palavra desta letra como se da minha mão tivesse sido desenhada, mas é no último suspiro que encontro o seu maior significado.

"Não, não pensei que tinhas algo a esconder
Pareceu-me tão claro o que nos estava a acontecer
Se o que trocámos não conta, eu não quero viver
Construí uma mentira que me está a corromper "
.

Até breve!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Protege-me!


Sinto o vazio em mim, sinto a solidão que me persegue, sinto a fraqueza do meu corpo e o amargo sabor da desilusão.
Persigo uma razão que me ofusca, luto pelo invisível e sinto em mim a saudade do verdadeiro.
Ouço a voz que me ilumina e ao fundo o ruído da incerteza que me envolve...sinto-te.
Pedes a compreensão do mais sensato dos seres, pedes a espera infinita e em palavras mudas prometes o agora....

Protege-me daquilo que mais desejo! Leva-me para longe da dor que desconheço! Envolve-me,abraça-me e assegura-te que não vou cair...


Protege-me!

Até breve!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Fugir ou Ficar?



"Podia simplesmente virar as costas e desistir, percorrer o caminho de volta ao que fui um dia. Fugir daquilo que me consome e que não se explica, sair deste lugar que me reprime, serrar os lábios às conquistas de cada momento...mas deixo-me levar! Cada lugar uma música, uma recordação, um cheiro. Abraço o ar que me envolve, beijo cada canto deste lugar...deixo-me ficar!"

Até breve!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cara ou Coroa




Confusões, complicações e uma imensidão de sombras à procura da sua sorte. Por mim passam todos os dias, com elas troco palavras e reconheço nos rostos a apatia do momento. Procuram ansiosamente por respostas escondidas e entregam à sorte a resolução dos seus problemas. Em cada uma delas vejo a simplicidade de um caminho, mas teimam em negar as evidências. 

Também eu deambulo nas minhas questões…

Distribuo por cada uma das faces uma pretensa, atiro a moeda ao ar e deixo cair. Não decido com base naquela escolha totalmente aleatória, limito-me sim a relembrar o meu desejo enquanto ela caía...

Até breve!

domingo, 28 de novembro de 2010

Vários rostos...uma essência!



Um sábado que passou...

Olho à minha volta e perante mim encontro rostos bem além das suas presenças. Corpos femininos, almas distantes, imagens de uma nova vida e em cada vulto uma experiência.

Perante a mesma imagem todas parecemos idênticas, ilustrações femininas repletas de esforço procurando no momento uma forma prática de descontrair a mente e exercitar o corpo.

Por alguns instantes deixo de acompanhar o grupo e desvio o meu olhar para o vazio. Ao fundo uma música que me envolve, um som que me deixa voar…sei que estou no mesmo lugar mas os meus pensamentos estão concentrados no distante que se encontra a minha vida. Perdi o ritmo e deixei-me levar pela revolta que se encontra dentro de mim.

Voltei e tudo estava igual…olhei para cada uma delas e senti as suas presenças. Muitas das histórias que as revelam não fazem parte do meu conhecimento, mas de algumas reconheço as vidas e de outras até conheço as marcas.

Mulheres…seres estranhos, sensíveis e insatisfeitos. Mas por mais que a essência de ser mulher esteja presente em cada uma de nós, a minha pequenina vida mostrou-me que cada uma é um mapa complexo, confuso e cheio de caminhos totalmente desconhecidos. Se com algumas aprendi que ser mulher é ser genuína, ser única e totalmente apaixonada, houve muitas que apenas me transmitiram que a manipulação, a mesquinhice e o culto do “exterior” é que nos trás o fruto que é “nosso”.

Quis aprender a ser fria, a ser forte e por vezes até orgulhosa mas em mim só consta a sensibilidade do agora, a transparência do ontem e o desejo infinito de ser feliz amanhã.

Procuro resposta em cada uma das suas histórias, exemplos e quem sabe motivos para enfrentar o que me assusta, mas o “eu” está demasiado complexo, está confuso e totalmente despido de razão para absorver cada imagem ou pensamento que vislumbra.

Terminou a aula e eu ainda me encontrava totalmente perdida em algumas das confissões que me tinham sido partilhadas, ainda vasculhava respostas mas tive de regressar, respirar e deixar que mais uma vez o tempo me ajudasse…

Até breve!

Vício de alguém


Palavras de alguém para alguém num momento algures...não sei bem quem mas sei que está muito além de ser ninguém...
“Vício que pecas por não seres imune. Evito olhar para não sentir nas veias a tentação de te desejar. Mas mesmo na tua ausência mais profunda a minha mente procura em cada canto um momento teu. Encontro-te sem te procurar, estás na minha vida sem que percebas… vi-te entrar e quando pedi para ficares vi-te partir. Não consigo simplesmente não sonhar mas desejo no mais intimo de mim desencontrar-te…"
Até breve!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Um lugar vazio...


Ali estou eu...sentada. 

Na mesa o caderno, na mão a caneta, em frente alguém e à minha volta uma mão cheia de pessoas.

Sinto-me bem naquele lugar, reconheço os rostos e tudo parece familiar. Mas estou ausente...

Bem por perto sinto a inquietação do tempo, em mim uma ansiedade constante, em ti a incerteza do momento.

Espreitas o meu rosto, sorris suavemente e escondes algo que não entendo. Retribuo um pequeno rasgo de cumplicidade mas tento olhar para além da tua capa e vejo algo invisível aos outros.

Sei que existes, sei que estás aí e que os teus gestos são verdadeiros. Mas não alcanço a tua consciência. Procuro em mim respostas para as tuas acções mas nem por isso encontro a mais simples das explicações.

Hoje voltei a sentar-me no teu lugar, coloquei a tua capa e tentei viver, novamente, as tuas inquietações, mas o meu "eu" continuava lá. Tentei descortinar o enigma, tentei ler cada traço teu e tentei escrever as páginas em branco. Regressei ao meu espaço e em ti ainda havia marcas de um antes que me assusta.

Sinto os olhares de outros, os seus rostos estão deliciados e as suas noções estão influenciadas por acontecimentos perfeitos.
Continuo aqui...diante de mim estão os meus rascunhos e uma folha em branco.O lugar ao lado está vazio, estou só mas acompanhada por mim.

Estás aí? ainda me ouves?
Provavelmente não...mas eles estão!

Até breve!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sonhando à chuva


Acordar, sentir que tudo parece perfeito, fechar os olhos e voltar adormecer...

Ouço com pormenor cada movimento da chuva, lá fora parece estar frio mas sei que tenho de sair. Quero adiar a minha partida, mas as responsabilidades do dia removem-me daquele lugar.

Respiro bem fundo, sinto a essência daquele momento e torno tudo ainda mais intenso.

Despeço-me por algum tempo, mas sei que em breve estarei de regresso. Não consigo partir enquanto a porta se manter aberta, não consigo deixar de sonhar...

Sei que tudo é incerto e perigoso, sei que estou perante o errado e caminho de forma inconsciente, mas há algo mais forte, algo que não me deixa simplesmente partir sem que a ferida passe.

A chuva continua a cair e sinto-me segura, danço levemente ao compasso de cada lágrima da minha incerteza...
Penso na oscilação tremula que me persegue, no sentimento bipolar que me consome...entre o que é meu e o que é de alguém...Carrego o mundo às costas!

Continuo...caminho pelo agre de cada momento mas procuro o doce escondido entre cada esquina. Perdi a noção do tempo, perdi-me num caminho que poucos conhecem...agora quero encontrar a saída mas não quero perder o rumo.

Ainda chove, o tempo urge mas nem por isso ganho noção da sua presença. Não sei quanto tempo passou mas não consigo deixar de seguir...

Até breve! 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Uma música, uma viagem...



"Não olhes para trás, segue simplesmente o teu caminho. No passado ficam as histórias, as recordações, as frustrações e os momentos menos bons, contigo segue apenas o importante...Não voltes a olhar, deixa-te partir sem ressentimento e agradece apenas por teres a oportunidade de seres feliz! Podes até achar que não é sensato nem certo embarcar nesta aventura, mas arrisca porque chegou a tua vez!"

Palavras minhas, vontades vossas e em cada linha um desejo escondido!

Até breve!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Numa noite destas...




Entraste nos meus pensamentos, invadiste a minha tranquilidade e em pouco tempo tornaste o verdadeiro no incerto...

Estás longe do meu alcance, praticamente não te sinto, raramente me importas, mas quando surges tens a capacidade única de despertar o pior de mim...

Estás longe mas nem por isso deixas de estar presente...a tua sombra existe, não em mim mas bem perto.

Tento procurar respostas para a tua existência mas nem por isso consigo decifrar a tua presença.

Quero tirar-te do pensamento, quero adormecer sem que os meus sonhos sejam invadidos pela tua história, mas sempre que te anulo tu apareces sem pedir licença...

Odeio a sensação de não te suportar, de te tornar invisível e de retratar cada momento teu como vazio. 

Perdoa-me por sentir por ti o pior dos sentimentos mas a tua imagem é tão inócua que por mais que tente procurar no melhor de mim a tua essência, não consigo...

Estou certa que um dia será diferente!

Divaguei por muito tempo, adormeci... acordei e já não estavas lá!

Até breve!

sábado, 13 de novembro de 2010

Hoje foi assim...

A cama ainda está quente...levanto-me e o conforto do quarto está diferente. Respiro, procuro a explicação para aquela sensação...não sei mas é boa. Levanto-me, mas o meu corpo ainda sente os exageros da noite anterior. Vou percorrendo todo o redor da cama com precaução, pois os olhos ainda não deixam ver amplitude total daquele lugar.

Lavo a cara, um duche rápido e uma roupa bastante informal...acordo o dia e sigo...

Faço alguns kms na bicicleta mas o ritmo está descoordenado, sou chamada atenção e nem por isso deixo de estar naquele lugar...

Coisas simples, coisas mágicas, momentos iguais, nada mais...

Deixo o tempo correr, deixo tocar a música e imagino tudo o resto...



Até breve!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Para além...

Existem vidas, existem histórias, existem outros que nos fazem despertar a meio da noite, que nos fazem sentir a sua ausência e que deixam em nós um rasto de tristeza...
Hoje recordei enredos de alguém, histórias de amores e desamores, personagens perdidas e finais premeditados. Hoje senti falta daquela alma que me mostrou que a vida está para além dos olhos...ensinou-me que a vida apesar de dura continua e que por mais tempo que passe a luta é uma constante.
Ontem ouvi a sua voz no meu gravador, palavras doces palavras que o sangue não define, que o seio de uma mulher não alimenta...palavras de alguém que me pertence só por existir...
Este é o poema de outro "eu" que procura e não encontra, do outro que revê em cada ensinamento uma fuga...está escrito e agora já não me pertence...


Para além…
Olho para além de tudo...
Tento encontrar uma resposta
Ao longe um infinito de incertezas
por perto uma imensidão de evidências.

Deixo de ouvir o mais subtil dos silêncios
Recuso o conselho mais sensato
Perco-me num mundo de sensações
e esqueço o doce amargo das ilusões.

Quis fechar os olhos e deixar-me sonhar
Absorvi cada pedaço desta história
Evitei a dor que me estava abraçar
Toquei no impossível de alcançar.

Desenhei um momento perfeito
Toquei em emoções profundas
Fui autora de uma eterna fantasia
Mas hoje sou aquela que mergulha na melancolia.


Aqui estou eu...olhando pela janela
Aqui vou eu para algum lugar
Pego em tudo o que me fez enlouquecer,
Caminho e no pensamento um “tudo pode acontecer”.
("Maria")

Até breve!









quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rostos de uma viagem...



Três mulheres, três gerações, diferentes histórias e um amor em comum…


Na mesa várias delícias, algumas confissões e uma pitada de tristeza mas sempre com sorriso de cumplicidade.


Partilharam momentos, histórias e conselhos mas no fim o aperto inicial ainda estava perdido nos seus corações.


Sabemos que a vida é feita de encontros e desencontros e que o caminho nos leva a um novo lugar. Podemos chorar a tristeza do dia, a mágoa do ontem e a ansiedade do amanhã mas nunca devemos esquecer todos os danos colaterais desta nossa viagem. Podemos sofrer e até doer mas cada passo, cada gesto, cada alma nos torna maiores…


Hoje aprendi que por mais que o destino nos traga amarguras desenha em cada esquina um sorriso. Posso chorar a sorte mas não a traduzo em azar, posso estar triste pelo rumo mas feliz pelas paragens. Sei que no fim muito vai passar mas cada um destes rostos irá ficar gravado no meu peito…



Os verdadeiros amigos não tem que ser os de sempre mas aquele que nos marcam eternamente…

Até breve!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ausente de mim…

Tentei escrever mas nada me saiu para além de palavras soltas. Quis gritar através da minha escrita e consegui apenas um suspiro silencioso entre linhas. Quis contar uma história e falar de alguém mas penetrei em cada momento e desisti.

Ouvi esta música…descortinei a letra e percebi que podia ter sido feita para mim…





















Hoje sinto-me parte de um eu que não existe, sinto uma dor que não se sente e uma revolta que não se percebe…

Quero adormecer com esta música dentro de mim, fechar os olhos e envolver-me em cada palavra deste poema perfeito e acreditar que amanhã tudo o que me rodeia estará diferente…

"Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre
Quem és
Daí o teu motivo ser inapagável
Daí o teu desejo ser incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável "

Até breve!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Para ti...




Esta música relata uma fase, um momento, um inicio de uma história que ainda tem muitas páginas em branco. Invadiu-me, entrou na minha vida sem pedir licença, trouxe consigo rasgos de um enredo e marcou recordações inesquecíveis. Mais do que isso, ensinou-me que por mais que caminhe, por mais que me perca irei sempre encontrar o meu “lar”...esteja ele onde estiver.

Hoje estavas triste mas longe...

Quis abraçar-te, mas o teu corpo estava para além do rio...

Senti a tua alma perdida e dei-te um pouco de tudo o que vivi..soletrei palavras, descrevi momentos e em pequenos murmúrios aconselhei-te...

Mas não podes evitar de o viver...é teu! Pensa que cada lágrima derramada, cada ferida aberta e cada gesto de sofrimento é um retrato de tudo aquilo que foi experimentado por ti.

Recorda, Guarda e Liberta...o amor é assim!


Até breve!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um filme, uma música e pequenos rasgos de mim...




Esta música, tal como o filme faz-me pensar como o universo é perfeito e como as peças dispersas do nosso puzzle conseguem reencontrar-se no tempo. Por vezes a ficção tem a capacidade fantástica de nos deixar entrar e de colocar em nós a verdade que procuramos nas entrelinhas.

Mais do que uma história que ilustra momentos perfeitos, imagens únicas e situações pelas quais todos nós já vivenciamos é uma verdadeira lição de vida. Esta é a magia dos livros, penetram na nossa intimidade...e mesmo quando passam para o ecrã a sua intensidade consegue transportar-nos para aquele lugar.

Não fui tão longe...mas também eu deixei tudo para trás. Saí do meu seio, da minha segurança e parti ao encontro de mim.

A cada dia que passa ganho consciência do propósito da vida, da minha existência e de tudo aquilo que me rodeia, mas ainda são muitas as questões que me fazem perder o equilíbrio que tanto procuro.

Ali estava eu…uma sala vazia, quatro mulheres e um pacote de pipocas. 

Muitos de vocês devem estar a pensar num “episódio tipifico”, mulheres, uma comédia romântica e uma serie de frustrações traduzidas em lágrimas. Nem por isso...algumas lágrimas é verdade, mas muitas gargalhadas repletas de historias entre três gerações diferentes. Hoje estou certa que cada uma retratou naquela tela um pouco da sua historia e sorriu, apesar de todas as tristezas hoje estão mais perto do seu “eu”.

Relações perdidas, obstáculos constantes, sorrisos escondidos, amores desfeitos, enredos imprevisíveis e um monte de sonhos por concretizar. 

Umas felizes com os seus encontros, outras tristes pelos seus desencontros...há quem agradeça pelo destino e quem ore por um caminho diferente. Mas para mim todas nós temos algo em comum, a força e a liberdade de sermos inteiramente mulheres. 

Olhei aquela tela com profundidade e em cada momento senti as minhas palavras, as minhas dúvidas, os meus medos...mas mais do que isso senti que eu própria estava perante uma nova realidade, uma outra família e uma nova história.

Hoje ainda não sei onde tudo isto me vai levar, mas estou agradecida por fazer parte destes momentos e com eles aprender um pouco mais do que sou...

Nada é para sempre mas se acreditarmos na sua intensidade de certeza que será eterno...

Até breve!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

"Pedras no Caminho"


Aqui estou eu perante o meu conforto, rendida ao meu cansaço...senti falta de gritar, de discutir e de partilhar toda a confusão que paira na minha cabeça. Fechei os olhos e quis adormecer, mas a ansiedade incontrolada de escrever despertou-me. Abri o portátil e comecei...

Questionei a vida, questionei o momento, questionei os sentimentos e tudo o que os envolve...

Pensei em mim, pensei nos outros, em quem me faz feliz, em quem me entristece e até naqueles que me repugnam...

Senti orgulho, senti magoa e por vezes até repulsa...

Escrevi, libertei, mas nos instantes seguintes livrei-me de todas aquelas palavras e esqueci...

Procurei um conforto e regressei aos primórdios...encontrei-o e absorvi cada palavra, cada expressão e cada mensagem do seu poema. Conversei entre linhas e percebi o seu verdadeiro significado...

"Pedras no Caminho"

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
(Fernando Pessoa)

Até breve!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O herói de alguém...



O encontro com um herói...

Entrei, estava deitado sobre a mesa e o seu ar cansado declarava todo o esforço de um dia de trabalho. Nunca falamos, mas sinto que já nos conhecemos…foram tantas as conversas a seu respeito, são tantas histórias que lhe conheço e é nos olhos daqueles que me são próximos que sinto a sua relevância.

Levantou a cabeça em pequenos compassos, sorriu e fomos harmoniosamente apresentados. Fiquei contente por finalmente estar perante tal presença, figura terna e forte. Mas por breves instantes recordei aquele que me era mais próximo e que a vida me levou…os cabelos grisalhos, brilhantes, os olhos espelhados de uma vivência e experiência única e o sorriso generoso…estava coberto da mesma forma que ele se encontrava sempre que eu entrava pela porta deixando atrás as marcas do inverno. Sinto a tua falta…

Senti saudade e nostalgia pelos momentos que jamais voltarão, senti vontade do teu abraço, dos teus beijos e do orgulho reflectido nos teus olhos.

Mas hoje conheci o herói de alguém e fiquei feliz, fiquei extasiante por poder recordar o meu e saber que haverá sempre alguém que me dará um pouco daqueles que eram os nossos momentos.

Depois das desilusões, das frustrações e das más impressões é gratificante conhecer alguém que acrescenta um pouco mais à nossa história.
Até breve!

Algures por aí...


Ouves o que dizes? Interpretas as tuas palavras? Sentes cada letra? Ou simplesmente reconheces no teu ego a única resposta para as minhas questões?
Sabes que existo? Conheces a minha dor? Recordas os meus gestos? Ou simplesmente reconheces no meu ser a única razão dos teus problemas?
Sinto-me perdida em tudo o que me envolve, caminho por um labirinto de sensações, sigo as pegadas do desencontro e receio encontrar o fim de um início que nunca conheci.
Procuro uma resposta a cada instante, nos outros encontro conselhos a cada esquina mas na minha terra não há quem perceba a razão que me move.
Continuo a caminhar por caminhos redundantes mas não te encontro...onde estás “outro” que me completas mas não me assumes? Onde estás devaneio de uma viagem que não me respondes?
Estarei louca por acreditar no invisível e lutar pelo o inexistente? Estarei apenas cega por crer no difícil e aceitar o complicado? Ou estarei apenas a provar a mim mesma que estou para além do inalcançável?
Respiro, caminho para além daquilo que me envolve e procuro um sinal...

Até breve!



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ao som de um momento...



Sempre vi na música uma interpretação, um significado. Cada encontro musical reflecte um acontecimento, uma parte de mim, uma recordação…hoje recordei esta música e as palavras de alguém…
Cada lugar da minha terra, cada gente minha está traduzido numa letra, num som…e sempre que ouço determinada música recordo todo aquele espaço, aquele momento, aquela pessoa.
Podia dividir a minha vida numa pauta e em cada fase escrever uma letra mas deixaria sempre no vazio todas aquelas que ainda hoje me acompanham.
Esta música trás consigo muitas recordações, muitas lágrimas, muitas marcas…consigo ainda recordar as palavras e ilustrar o momento sempre que a ouço. Mas pela segunda vez voltei a ouvi-la…
Num dia como os outros mas diferente na sua essência ouvi esta música…senti tristeza e alguém me disse: quando algo te deixar triste faz com que te recorde um momento feliz. Sei que não foram exactamente estas as palavras mas ficaram presentes na minha memória. Lembro-me de sorrir e de sentir o verdadeiro significado daquela frase.
Hoje voltei a recordar, ouvi e mesmo absorvendo cada palavra desta letra sei que ainda quero ficar, ainda não consigo voltar as costas e enquanto conseguir recordar os momentos felizes vou continuar…
A verdade é que levamos tanto tempo a recordar o que nos deixa tristes que nos esquecemos de marcar aquilo que realmente nos faz sorrir…

Até breve!

domingo, 24 de outubro de 2010

Sinto Saudade...


Aqui estou eu novamente sentada no meu sofá, no meu canto, no meu lugar. Os estores ainda estão fechados, a luz é apenas transmitida pelo ecrã da tv, mas nem por isso deixo de escrever. Gosto da sensação de estar aqui, sinto que posso deixar fluir os meus pensamentos, largar algumas lágrimas e nem por isso torno-me mais solitária.

Sei que tenho de comer mas hoje sinto-me possuída pela preguiça, gostava de me poder perder neste sofá…deixar passar este domingo e sentir que amanhã é um novo dia. Mas o mundo está lá fora e espera por mim…

Mas é nestes dias que sinto saudades do cheiro das torradas, do barulho matinal e da televisão possuída por tudo o que era canais de animação. Sinto falta da desarrumação, da luta constante por um espaço no computador e da pequenina a suplicar um momento de diversão. Sinto saudades daquela que é hoje a “casa dos meus pais” como gosto de frisar sempre que lá regresso. Sinto-me invadida por uma nostalgia, por um sentimento verdadeiramente lusitano, saudade daquele que nunca deixará de ser o meu lar.

Este é o verdadeiro poder da família…podemos partir, podemos estar bem longe, até podemos estar de costas voltadas mas aquele seio será sempre o mais seguro, o mais protegido e o mais nosso. Mas se algum dia nos desiludirem, nos fizerem sentir tristes ou mesmo não acreditarem em nós nunca deixarão de nos pertencer…

Abro os estores, respiro fundo, sinto a brisa e ao fundo pequenos raios de sol…mesmo que seja por pouco tempo vai ser bom regressar!
Até breve!

sábado, 23 de outubro de 2010

O último Adeus!



Sábado, 09H00…está sol mas o frio já se faz sentir. Sento-me no meu sofá, de onde não saí toda a noite, ligo a Tv e ao som da Vh1 deixo-me levar, novamente, pela vontade de escrever.

Foram muitos os sonos interrompidos, as voltas na cama e os pensamentos constantes…a perda de alguém é sempre tão difícil de lidar que sentimos, por vezes, que não é mais do que um sonho mau. A sensação que somos pouco mais do que nada, que a vida é tão insignificante e igualmente injusta, que em breves instantes tudo o que existe desaparece sem que o tempo tenha permitido dizer um último adeus…

Passou pouco mais de um ano e nunca tive coragem de escrever sobre ti, nunca procurei passar para o papel todo o sofrimento que senti, desabafar sobre as linhas e deixar fluir toda a raiva que se apoderou de mim. Pelo contrário, guardei cada momento, cada acontecimento, cada gesto teu…em mim. Fingi ser fácil, fingi aceitar, de alguma forma quis tomar consciência da lei da vida e mentalizar-me que tudo o que nasce mais tarde ou mais cedo morre…mas algo mudou, eu mudei.

Não sei realmente se já vivi a verdadeira fase do luto mas uma coisa é certa aquele dia transformou-me…não sou de todo a mesma e os meus olhos nunca mais ilustraram a vida da mesma forma.
Aprendi que não nos vale de nada traçar um destino, desenhar os nossos caminhos e planear a longo prazo, pois a verdade pura e crua é que não sabemos se estaremos cá amanhã para colhermos todos os frutos que durante tanto tempo semeamos.

Porquê esperar pelo amanhã para dizer o quanto amamos alguém? Porquê adiar os nossos desejos para aguardar pelo momento certo? Porquê esperar que os outros desistam daquilo que nós não temos coragem de desistir? Porquê não seguir simplesmente os nossos impulsos, o coração?

A cada dia que passa a realidade mostra-me a insignificância do tempo…as perdas tornam-se uma constante e à minha volta são muitos aqueles que choram a morte de alguém… e doí. Sentimo-nos inúteis porque não existe nada que possamos fazer para mudar aquele momento. Mas aprendi nos últimos tempos que nada é puro acaso…tudo deve servir como exemplo e se queremos homenagear aqueles que partiram é aproveitar ao máximo todos os momentos que a vida nos proporciona e seguir aquilo que realmente é verdadeiro…o nosso coração.

“Tenho saudades tuas! Sinto falta das tuas palavras sábias, das tuas histórias, da tua escrita e dos teus desenhos. Contigo aprendi que não há obstáculos inultrapassáveis, que a força que temos dentro de nós é mais forte do que qualquer recusa, que é possível aprender com os erros e que a nossa personalidade marca aqueles que nos rodeiam. Sei que nunca mais vou ver o teu rosto, nem sentir o teu abraço mas sei que estejas onde estiveres estás orgulhoso de mim. Adeus Avô!”.


Até breve!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O rosto da mudança

Tanto tempo sem escrever…sem desenhar sequer uma palavra neste blog. A ausência da minha escrita, dos meus devaneios tornou a minha essência mais vazia, mais distante. Escrever é mais do que transpor para o papel cada pensamento… é dar-lhes vida, dar-lhes consciência para depois perderem a sua intensidade e tornarem-se apenas divagações de momento.

Quando escolhi dar vida a este blog acreditei na sua essência, na sua verdadeira razão de existir… enganam-se aqueles que pensam que deixei de ter assunto, porque a cada dia que passou foram muitos os que atravessaram a minha vida, que trocaram cada linha do meu destino e moldaram cada momento meu.

Foram tantos os dias que procurei uma folha, que abri o meu word para tentar rascunhar qualquer coisa mas foram muitos os textos que ficaram por escrever, histórias por contar e verdadeiros enredos por partilhar. Mas por vezes era tudo tão intenso que tive receio de mostrar o quanto frágil é o meu mundo e tudo aquilo que me rodeia.

Quando nos sentimos tristes, desiludidos ou simplesmente perdidos tornamo-nos demasiado introspectivos, vivemos demasiado o “eu” e esquecemos que lá fora há uma vida que não pára…

A palavra mudança é aquela que mais traduz os últimos meses, pois a metamorfose é o meu estado actual. Hoje nada tem de semelhante com o ontem e o amanhã estou certa que vai ser diferente do que já passou. Estar sozinha comigo fez-me ver os outros de uma forma distante e por vezes desconfiada…fugi das minhas gentes e encontrei o meu lugar longe do meu lar. Comigo trouxe os especiais, os importantes e os inesquecíveis, para trás deixei os outros, deixei as mágoas, as falhas e algumas tristezas. Mas ainda não me despi das marcas, dos medos e das angústias de todos os dias, mas acredito que em breve a ansiedade do querer não vai ser mais do que a tranquilidade do saber viver.

Hoje decidi arrumar o meu “baú”, guardei na minha caixinha cada pedaço meu e nela encontrei tantos sorrisos, tantos rostos felizes e tantos momentos memoráveis…e como todas as arrumações consegui guardar apenas o que é bom de guardar e ainda deixei um bom espaço para tudo aquilo que ainda tenho para alcançar…

Até breve!


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Conversas de Mulheres

Depois de algumas lamurias, devaneios e até imagens de um mundo mais obscuro...hoje resolvi postar um pouco daquilo que nos faz sorrir...

Reconheço neste vídeo algumas conversas de meninas, de mulheres, de amigas...quantos serões ganhos a falar de homens, sexo e fantasias...

Os defeitos, as virtudes, o desempenho, as novidades, o tamanho, os orgasmos (os simples e os múltiplos)as palavras, as desilusões...

Se para os homens falar de sexo é resumir uma boa queca para as mulheres é mais do que isso é ir bem ao fundo da questão...literalmente!




Deu para aprender alguma coisa rapazes??

Até breve!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Às sombras de todos os dias...


Gritei em silêncio, andei sem destino e nem uma lágrima…senti-me vazia, triste, mas sabia que voltar atrás não era de todo a solução.

Algures no tempo, nem tanto tempo, senti-me assim…perdida.

Olhei o rio, caminhei por recordações distantes, sonhei com o amanhã, mas continuei perdida.

Mais um dia daqueles, precisei do fundo para ganhar folgo e voltar à tona…Consegui!

Este é daqueles momentos que algo simples e inesperado acontece…surgem “
alguéns”, palavras e sorrisos desconhecidos, forças distantes…e aqui sinto que estou em segurança.

Por algumas horas, entre conversas e risos, treino e esforço senti-me livre…não deixou de doer mas o cansaço fez-me chegar à cama, suspirar e aproveitar um sono profundo.

Mais do recordar um daqueles momentos em que nos sentimos no final da linha, mais do que recordar o medo de cair, é agradecer aos que nos rodeiam, aos amigos, à família, aos conhecidos e até mesmo aos desconhecidos que cruzam o nosso caminho e em algum momento estiveram presentes…

Mesmo sozinha continuo a precisar das sombras que me envolvem e que me fazem sorrir todos os dias…gentes do meu mundo que mesmo distantes continuam aqui,mesmo na porta ao lado!

Até breve!