Sinto-me ausente das minhas palavras…
Sei que as palavras não desapareceram, mas foram-se acumulando de tal forma em mim que não consigo liberta-las. Durante este tempo que não escrevi armazenei ideias, conversas, desejos e divagações que o tempo me impediu de desenhar. Mas não pensem que deixei morrer a tela que traduz este lugar, simplesmente tenho andado ocupada a viver um grande amor.
Viver a intensidade de um amor que me completa, de uma vida que me ocupa e de uma vontade de passar cada minuto da minha liberdade com aquele que me faz sentir realmente viva, tem sido parte integrante do meu "carpe diem". Este meu discernimento foi ao ponto de acreditar que a escrita era apenas um apêndice dos momentos solitários. Mas enganei-me. Não só é um órgão fundamental à minha existência, como a sua actividade regular me faz sentir cada vez mais capaz.
E aqui estou eu novamente a pedir perdão aos que alimentam as minhas palavras e mergulham comigo nas intensas linhas da minha escrita, aceitando como natural cada um dos meus devaneios.
De volta, mais uma vez…
Até breve!
Até breve!
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