Gostava de entender, mas parece-me demasiado complexo para que a minha percepção das coisas consiga alcançar. Compreender uma mulher é algo que exige um esforço acrescentado e uma flexibilidade fora do normal. Já para não falar da paciência em doses industriais.
Sim continuo a ser mulher, mas cada vez mais rendida à visão masculina da vida. Não estou a negar as minhas origens, até porque respiro emoção e sentimentalismo a cada palavra, mas a minha curta vida ensinou-me como nós mulheres somos umas grandíssimas ordinárias. Perdoem-me minhas leitoras pelas palavras fortes. Mas todas vocês já sentiram na pele a crueldade feminina e desejaram aderir ao racionalismo masculino, não é verdade?
Por mim falo…ser olhada ao pormenor, ser avaliada pela indumentária e ser criticada pelos comportamentos sociais são tudo momentos pelos quais vivi e que em muitas vezes respondi à letra. Mas não é deste tipo de mesquinhices que me refiro, porque estas são demasiado simplórias e ridículas que lamento ter dado importância. Refiro-me à verdadeira crueldade feminina e ao ridículo que as mulheres mal-amadas se expõem. Criticar os outros e utilizar os amores de trazer por casa para enaltecer uma felicidade disfarçada é algo que desprezo, mas acabo por desculpar, pois aprendi que a felicidade é algo que não está acessível a todos, mas apenas aqueles que lhe sabem dar valor.
Continuo a guardar no meu baú as mulheres da minha vida e a libertar espaço para as que entram de novo, mas continua demasiado pequeno para as que na verdade não interessam.
Até breve!
1 comentário:
OI AUTORA...!
AO LER TEU TEXTO, ME DEI POR CONTA QUE UMA MULHER FALAVA SOBRE "AS MULHERES",ACHO QUE DE UMA FORMA MEIO DURA,DEDUZO ENTÃO QUE TENS TEUS MOTIVOS PARA FAZER ESTE DESABAFO E FALAR DESTA FORMA,POR ISTO RESPEITO, ATÉ PORQUE TENS COMO FALAS,AS QUE GUARDAS COM CARINHO EM TEU BAÚ.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com/
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