Passam por mim, sinto-lhes os passos...no ar a suas respirações e nem por isso uma palavra. Mas existem, são os outros. São gentes...gentes que cruzam o meu caminho e em mim deixaram o seu rasto.
Partes de mim, silêncios meus e até sombras de uma vida...

Um lugar, várias histórias e uma imensidão de palavras constituem a verdadeira essência das"Gentes" da minha terra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

"Sem papas na língua"



Hoje não sabendo muito bem porquê apetece-me soltar as palavras que há em mim, escrever sem limites e encher este espaço de baboseiras literárias. Provavelmente porque estou de fim-de-semana prolongado e apetece-me fazer todas aquelas coisas que deixamos por fazer numa semana dita “normal”.

Mas não vos quero habituar mal nem tornar este espaço mais alienado do que é. Mas depois de despender 30 minutos para visitar outros espaços de palavras soltas debati-me com um blog bastante interessante. Não fala de política, não faz critica social barata, não discute barbaridades nem escreve sobre futilidades. Fala de sexo em feminino, adoro! Porém ainda não me encheu totalmente as medidas.

Sou uma verdadeira defensora da igualdade, principalmente no que concerne ao sexo. Não sou feminista nem tão pouco defendo discursos exagerados sobre a fragilidade feminina. Defendo sim a palavra e sou uma grande defensora do prazer mútuo e da satisfação completa. Das coisas que mais cócegas me fazem nas entranhas são as senhoras que falam dos homens como seres esfomeados sedentos de prazer e depois reprimem as suas promiscuidades.

É provável que esteja a exagerar e a dar uma certa ênfase à coisa, mas admitamos que a existência de seres do sexo feminino que ainda usam a dor de cabeça para evitar aproximação masculina dá uma certa “gosma”.

Miúdas, mulheres e senhoras maduras deixem de parte os tabus, o “faz por fazer” ou “ à e tal ele pode não gostar”. Aproveitem os momentos, soltem as feras que há em cada uma de vós e ganhem “tomates” para dizer “não quero porque simplesmente já não me dás vontade”.

Isto hoje está a descambar mas também eu tinha de contribuir para o abanão social e para o “há vida para além da crise”.

Vou mas é fazer-me à vida que esta coisa da ronha até às cinco da tarde deixa-me com vontade de soltar a revolucionária que está dentro de mim.

Boa Pascoa minha gente e não se esqueçam de” soltar o coelho” que está dentro de vós!

Até breve!