Olhei para trás...
Lá estava eu com o meu jeitinho rebelde. Palavras soltas, gritos de irreverência e gestos de uma agressividade que me estava intrínseca. Quis abraçar-me. Quis rever os discursos e os conselhos do passado. Quis ouvir com precisão as palavras sábias de todos os dias. Quis aprender com os castigos.
Voltei ao agora e revi-me no antigamente. Os mesmos olhares reprovadores, os mesmos gestos e novamente as escolhas...
Olharam-me e após alguns segundos de silêncio a palavra foi-me passada.
Desabafo...ideias soltas, frustrações escondidas e um desejo tímido de crescer.
Era a sua vez...cerrou os olhos e avaliou cada gesto meu. Os meus erros foram realçados e regressei ao passado. Senti-me novamente menina. Contive as lágrimas e ouvi com atenção as minhas falhas. Quis argumentar, mas cresci e reconheci que por mais justificações que desse nenhuma seria aceitável. Ouvi as minhas pulsações e quis fugir, mas paralisei o meu corpo e absorvi cada uma das suas palavras. Reconheci as falhas, mas em mim estava patente a mágoa de uma desilusão. Tentei sorrir para esconder a tristeza que me envolvia, mas estou ciente de ter transmitido a frustração.
Prometi corrigir as lacunas e controlar os impulsos, mas a incompreensão deixou a sua marca.
São estes momentos que nos abrem portas a uma nova visão. Percebemos o que é realmente importante e que por mais demonstrações de competências que tenhamos haverá sempre uns “mas”. Aprendemos que os outros estão longe de ter a mesma visão do mundo e que a valorização é um conceito altamente subjectivo. Mas apesar de tudo assumi um novo desafio, uma nova etapa e prometi a mim mesma que o caminho mais fácil nunca será a minha opção.
Respirei uma nova força e ergui o rosto, pois mais uma vez o “que magoa torna-me mais forte”.
Até breve!
Lá estava eu com o meu jeitinho rebelde. Palavras soltas, gritos de irreverência e gestos de uma agressividade que me estava intrínseca. Quis abraçar-me. Quis rever os discursos e os conselhos do passado. Quis ouvir com precisão as palavras sábias de todos os dias. Quis aprender com os castigos.
Voltei ao agora e revi-me no antigamente. Os mesmos olhares reprovadores, os mesmos gestos e novamente as escolhas...
Olharam-me e após alguns segundos de silêncio a palavra foi-me passada.
Desabafo...ideias soltas, frustrações escondidas e um desejo tímido de crescer.
Era a sua vez...cerrou os olhos e avaliou cada gesto meu. Os meus erros foram realçados e regressei ao passado. Senti-me novamente menina. Contive as lágrimas e ouvi com atenção as minhas falhas. Quis argumentar, mas cresci e reconheci que por mais justificações que desse nenhuma seria aceitável. Ouvi as minhas pulsações e quis fugir, mas paralisei o meu corpo e absorvi cada uma das suas palavras. Reconheci as falhas, mas em mim estava patente a mágoa de uma desilusão. Tentei sorrir para esconder a tristeza que me envolvia, mas estou ciente de ter transmitido a frustração.
Prometi corrigir as lacunas e controlar os impulsos, mas a incompreensão deixou a sua marca.
São estes momentos que nos abrem portas a uma nova visão. Percebemos o que é realmente importante e que por mais demonstrações de competências que tenhamos haverá sempre uns “mas”. Aprendemos que os outros estão longe de ter a mesma visão do mundo e que a valorização é um conceito altamente subjectivo. Mas apesar de tudo assumi um novo desafio, uma nova etapa e prometi a mim mesma que o caminho mais fácil nunca será a minha opção.
Respirei uma nova força e ergui o rosto, pois mais uma vez o “que magoa torna-me mais forte”.
Até breve!
6 comentários:
Os caminhos cruzados de estratégias e sobressaltos são por vezes,na maior parte das vezes, os mais exaustivos na chegada, mas também os mais intensos no sabor.
Parabéns querida. . como sempre. . .maravilhosa!
São sem dúvida os mais saborosos, os únicos e sem dúvida os eternos :)
ooh, obrigadoo :)
ps: Sigoo*
estou a seguir :)
E espero que estejas a gostar :)
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