Entrei na loja com a inocência de alguém que vai apenas acompanhar um outro alguém que tenta a sua sorte. É sexta-feira e a corrida à sorte grande é partilhada por muitos dos que me rodeiam.
Chamem-me romântica ou amiga da pouca sorte, mas prefiro apostar no amor.
Continuando...
Quem me conhece sabe que não deliro com revistas cor-de-rosa e muito menos com a vida daqueles que nada contribuem para a minha felicidade. Mas ela estava olhar para mim e não resisti. Aproximem-me da revista e não consegui conter o riso. Olhei mais uma vez para perceber o que era "aquilo", mas a minha compreensão não me permite alcançar certas excentricidades. Chamei alguém...quis partilhar o meu espanto com tal atrocidade.
Não é de todo minha intenção ferir susceptibilidades, mas há coisa que tenho dificuldade em entender. Alguém que transforma a sua sexualidade numa arena de circo, onde todos anseiam por ver a maior aberração. Alguém que se define como diferente por pura exorbitância, alguém que não se define em si mesmo e procura mascaras para se tornar especial, alguém que ofende a homossexualidade e deprime a heterossexualidade. Alguém que destrói em pequenos gestos a essência de uma opção individual. Alguém que simplesmente usa o ridículo para vender a sua imagem.
As minhas sinceras desculpas aos fãs e a todos aqueles que de alguma forma se identificam com a sua excentricidade. Mas não consigo ficar indiferente a uma sociedade que aplaude seres ignorantes, fúteis e completamente desconexos.
Defendo a liberdade e por isso me exprimo, aceito as diferenças e defendo as minorias, mas nunca me peçam para respeitar o deplorável.
Até breve!
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