Passam por mim, sinto-lhes os passos...no ar a suas respirações e nem por isso uma palavra. Mas existem, são os outros. São gentes...gentes que cruzam o meu caminho e em mim deixaram o seu rasto.
Partes de mim, silêncios meus e até sombras de uma vida...

Um lugar, várias histórias e uma imensidão de palavras constituem a verdadeira essência das"Gentes" da minha terra.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Algures por aí...


Ouves o que dizes? Interpretas as tuas palavras? Sentes cada letra? Ou simplesmente reconheces no teu ego a única resposta para as minhas questões?
Sabes que existo? Conheces a minha dor? Recordas os meus gestos? Ou simplesmente reconheces no meu ser a única razão dos teus problemas?
Sinto-me perdida em tudo o que me envolve, caminho por um labirinto de sensações, sigo as pegadas do desencontro e receio encontrar o fim de um início que nunca conheci.
Procuro uma resposta a cada instante, nos outros encontro conselhos a cada esquina mas na minha terra não há quem perceba a razão que me move.
Continuo a caminhar por caminhos redundantes mas não te encontro...onde estás “outro” que me completas mas não me assumes? Onde estás devaneio de uma viagem que não me respondes?
Estarei louca por acreditar no invisível e lutar pelo o inexistente? Estarei apenas cega por crer no difícil e aceitar o complicado? Ou estarei apenas a provar a mim mesma que estou para além do inalcançável?
Respiro, caminho para além daquilo que me envolve e procuro um sinal...

Até breve!



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Ao som de um momento...



Sempre vi na música uma interpretação, um significado. Cada encontro musical reflecte um acontecimento, uma parte de mim, uma recordação…hoje recordei esta música e as palavras de alguém…
Cada lugar da minha terra, cada gente minha está traduzido numa letra, num som…e sempre que ouço determinada música recordo todo aquele espaço, aquele momento, aquela pessoa.
Podia dividir a minha vida numa pauta e em cada fase escrever uma letra mas deixaria sempre no vazio todas aquelas que ainda hoje me acompanham.
Esta música trás consigo muitas recordações, muitas lágrimas, muitas marcas…consigo ainda recordar as palavras e ilustrar o momento sempre que a ouço. Mas pela segunda vez voltei a ouvi-la…
Num dia como os outros mas diferente na sua essência ouvi esta música…senti tristeza e alguém me disse: quando algo te deixar triste faz com que te recorde um momento feliz. Sei que não foram exactamente estas as palavras mas ficaram presentes na minha memória. Lembro-me de sorrir e de sentir o verdadeiro significado daquela frase.
Hoje voltei a recordar, ouvi e mesmo absorvendo cada palavra desta letra sei que ainda quero ficar, ainda não consigo voltar as costas e enquanto conseguir recordar os momentos felizes vou continuar…
A verdade é que levamos tanto tempo a recordar o que nos deixa tristes que nos esquecemos de marcar aquilo que realmente nos faz sorrir…

Até breve!

domingo, 24 de outubro de 2010

Sinto Saudade...


Aqui estou eu novamente sentada no meu sofá, no meu canto, no meu lugar. Os estores ainda estão fechados, a luz é apenas transmitida pelo ecrã da tv, mas nem por isso deixo de escrever. Gosto da sensação de estar aqui, sinto que posso deixar fluir os meus pensamentos, largar algumas lágrimas e nem por isso torno-me mais solitária.

Sei que tenho de comer mas hoje sinto-me possuída pela preguiça, gostava de me poder perder neste sofá…deixar passar este domingo e sentir que amanhã é um novo dia. Mas o mundo está lá fora e espera por mim…

Mas é nestes dias que sinto saudades do cheiro das torradas, do barulho matinal e da televisão possuída por tudo o que era canais de animação. Sinto falta da desarrumação, da luta constante por um espaço no computador e da pequenina a suplicar um momento de diversão. Sinto saudades daquela que é hoje a “casa dos meus pais” como gosto de frisar sempre que lá regresso. Sinto-me invadida por uma nostalgia, por um sentimento verdadeiramente lusitano, saudade daquele que nunca deixará de ser o meu lar.

Este é o verdadeiro poder da família…podemos partir, podemos estar bem longe, até podemos estar de costas voltadas mas aquele seio será sempre o mais seguro, o mais protegido e o mais nosso. Mas se algum dia nos desiludirem, nos fizerem sentir tristes ou mesmo não acreditarem em nós nunca deixarão de nos pertencer…

Abro os estores, respiro fundo, sinto a brisa e ao fundo pequenos raios de sol…mesmo que seja por pouco tempo vai ser bom regressar!
Até breve!

sábado, 23 de outubro de 2010

O último Adeus!



Sábado, 09H00…está sol mas o frio já se faz sentir. Sento-me no meu sofá, de onde não saí toda a noite, ligo a Tv e ao som da Vh1 deixo-me levar, novamente, pela vontade de escrever.

Foram muitos os sonos interrompidos, as voltas na cama e os pensamentos constantes…a perda de alguém é sempre tão difícil de lidar que sentimos, por vezes, que não é mais do que um sonho mau. A sensação que somos pouco mais do que nada, que a vida é tão insignificante e igualmente injusta, que em breves instantes tudo o que existe desaparece sem que o tempo tenha permitido dizer um último adeus…

Passou pouco mais de um ano e nunca tive coragem de escrever sobre ti, nunca procurei passar para o papel todo o sofrimento que senti, desabafar sobre as linhas e deixar fluir toda a raiva que se apoderou de mim. Pelo contrário, guardei cada momento, cada acontecimento, cada gesto teu…em mim. Fingi ser fácil, fingi aceitar, de alguma forma quis tomar consciência da lei da vida e mentalizar-me que tudo o que nasce mais tarde ou mais cedo morre…mas algo mudou, eu mudei.

Não sei realmente se já vivi a verdadeira fase do luto mas uma coisa é certa aquele dia transformou-me…não sou de todo a mesma e os meus olhos nunca mais ilustraram a vida da mesma forma.
Aprendi que não nos vale de nada traçar um destino, desenhar os nossos caminhos e planear a longo prazo, pois a verdade pura e crua é que não sabemos se estaremos cá amanhã para colhermos todos os frutos que durante tanto tempo semeamos.

Porquê esperar pelo amanhã para dizer o quanto amamos alguém? Porquê adiar os nossos desejos para aguardar pelo momento certo? Porquê esperar que os outros desistam daquilo que nós não temos coragem de desistir? Porquê não seguir simplesmente os nossos impulsos, o coração?

A cada dia que passa a realidade mostra-me a insignificância do tempo…as perdas tornam-se uma constante e à minha volta são muitos aqueles que choram a morte de alguém… e doí. Sentimo-nos inúteis porque não existe nada que possamos fazer para mudar aquele momento. Mas aprendi nos últimos tempos que nada é puro acaso…tudo deve servir como exemplo e se queremos homenagear aqueles que partiram é aproveitar ao máximo todos os momentos que a vida nos proporciona e seguir aquilo que realmente é verdadeiro…o nosso coração.

“Tenho saudades tuas! Sinto falta das tuas palavras sábias, das tuas histórias, da tua escrita e dos teus desenhos. Contigo aprendi que não há obstáculos inultrapassáveis, que a força que temos dentro de nós é mais forte do que qualquer recusa, que é possível aprender com os erros e que a nossa personalidade marca aqueles que nos rodeiam. Sei que nunca mais vou ver o teu rosto, nem sentir o teu abraço mas sei que estejas onde estiveres estás orgulhoso de mim. Adeus Avô!”.


Até breve!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O rosto da mudança

Tanto tempo sem escrever…sem desenhar sequer uma palavra neste blog. A ausência da minha escrita, dos meus devaneios tornou a minha essência mais vazia, mais distante. Escrever é mais do que transpor para o papel cada pensamento… é dar-lhes vida, dar-lhes consciência para depois perderem a sua intensidade e tornarem-se apenas divagações de momento.

Quando escolhi dar vida a este blog acreditei na sua essência, na sua verdadeira razão de existir… enganam-se aqueles que pensam que deixei de ter assunto, porque a cada dia que passou foram muitos os que atravessaram a minha vida, que trocaram cada linha do meu destino e moldaram cada momento meu.

Foram tantos os dias que procurei uma folha, que abri o meu word para tentar rascunhar qualquer coisa mas foram muitos os textos que ficaram por escrever, histórias por contar e verdadeiros enredos por partilhar. Mas por vezes era tudo tão intenso que tive receio de mostrar o quanto frágil é o meu mundo e tudo aquilo que me rodeia.

Quando nos sentimos tristes, desiludidos ou simplesmente perdidos tornamo-nos demasiado introspectivos, vivemos demasiado o “eu” e esquecemos que lá fora há uma vida que não pára…

A palavra mudança é aquela que mais traduz os últimos meses, pois a metamorfose é o meu estado actual. Hoje nada tem de semelhante com o ontem e o amanhã estou certa que vai ser diferente do que já passou. Estar sozinha comigo fez-me ver os outros de uma forma distante e por vezes desconfiada…fugi das minhas gentes e encontrei o meu lugar longe do meu lar. Comigo trouxe os especiais, os importantes e os inesquecíveis, para trás deixei os outros, deixei as mágoas, as falhas e algumas tristezas. Mas ainda não me despi das marcas, dos medos e das angústias de todos os dias, mas acredito que em breve a ansiedade do querer não vai ser mais do que a tranquilidade do saber viver.

Hoje decidi arrumar o meu “baú”, guardei na minha caixinha cada pedaço meu e nela encontrei tantos sorrisos, tantos rostos felizes e tantos momentos memoráveis…e como todas as arrumações consegui guardar apenas o que é bom de guardar e ainda deixei um bom espaço para tudo aquilo que ainda tenho para alcançar…

Até breve!


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Conversas de Mulheres

Depois de algumas lamurias, devaneios e até imagens de um mundo mais obscuro...hoje resolvi postar um pouco daquilo que nos faz sorrir...

Reconheço neste vídeo algumas conversas de meninas, de mulheres, de amigas...quantos serões ganhos a falar de homens, sexo e fantasias...

Os defeitos, as virtudes, o desempenho, as novidades, o tamanho, os orgasmos (os simples e os múltiplos)as palavras, as desilusões...

Se para os homens falar de sexo é resumir uma boa queca para as mulheres é mais do que isso é ir bem ao fundo da questão...literalmente!




Deu para aprender alguma coisa rapazes??

Até breve!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Às sombras de todos os dias...


Gritei em silêncio, andei sem destino e nem uma lágrima…senti-me vazia, triste, mas sabia que voltar atrás não era de todo a solução.

Algures no tempo, nem tanto tempo, senti-me assim…perdida.

Olhei o rio, caminhei por recordações distantes, sonhei com o amanhã, mas continuei perdida.

Mais um dia daqueles, precisei do fundo para ganhar folgo e voltar à tona…Consegui!

Este é daqueles momentos que algo simples e inesperado acontece…surgem “
alguéns”, palavras e sorrisos desconhecidos, forças distantes…e aqui sinto que estou em segurança.

Por algumas horas, entre conversas e risos, treino e esforço senti-me livre…não deixou de doer mas o cansaço fez-me chegar à cama, suspirar e aproveitar um sono profundo.

Mais do recordar um daqueles momentos em que nos sentimos no final da linha, mais do que recordar o medo de cair, é agradecer aos que nos rodeiam, aos amigos, à família, aos conhecidos e até mesmo aos desconhecidos que cruzam o nosso caminho e em algum momento estiveram presentes…

Mesmo sozinha continuo a precisar das sombras que me envolvem e que me fazem sorrir todos os dias…gentes do meu mundo que mesmo distantes continuam aqui,mesmo na porta ao lado!

Até breve!

domingo, 29 de agosto de 2010

Promessas...

Mais do que uma música...





Esta é daquelas músicas que acompanha momentos, que traduz sentimentos e que em cada nota, cada palavra há um gesto que se revela. Sou daquelas pessoas que tem sempre uma música, cada fase, cada momento tem agregado a si uma letra, um ritmo.

Esta para além de me tocar particularmente é a música de fundo perfeita para o mundo que me rodeia. Cada vez que a ouço recordo conversas, histórias e momentos das minhas gentes…dos meus amigos…da nossa vida.

A vida é uma promessa…todos os dias, todos nós prometemos que vai ser diferente, que vai ser perfeito, que hoje é o dia e que tudo vai correr bem. Quem nunca prometeu? Quem nunca tentou traduzir os seus sentimentos em promessas? Sejam elas reais ou apenas fruto de uma imaginação de momento são sentidas e dão ao tempo onde surgem uma maior intensidade. Mesmo que um dia elas não passem de promessas, de palavras soltas e perdidas no tempo foram importantes enquanto duraram…

Nestes últimos tempos tenho partilhado momentos e histórias com os mais intimos…perdas, desilusões, enredos e angústia…E apesar dos personagens serem bem diferentes e os argumentos díspares houve algo em comum em todas estas histórias…nenhuma delas teve um final feliz e as que duram não são mais do que promessas perdidas que um dia vão acabar por partir…

Histórias repletas de amores imperfeitos, de trios amorosos, de paixões perdidas, de encontros casuais, de juventudes desperdiçadas e de males necessários…

Pergunto-me se vale a pena, se vale a pena seguir o coração e deixar-nos ir ao sabor do vento, se vale a pena prometer que vamos ser felizes mesmo sabendo que um dia não passará de uma recordação perdida algures no tempo…

Sei…sabemos que tudo é um risco, tudo é um tiro no escuro e que cada passo acrescenta-nos algo, mas será que vale a pena arriscar tanto, mergulhar num mundo tão repleto de se nãos…quantas histórias controversas, verdadeiras novelas e repletas de obstaculos tiveram finais felizes? Para além dos exemplos cinematográficos e dos romances retratados em livros, onde estão elas?

Esta semana ouvi uma frase…uma daquelas que surgem no ar em contextos simples mas que por vezes podem ser transpostas para o complexo. Era algo do género…

“Quando estiveres a fazer algo que te pareça difícil, pára! Porque de certeza que estás a fazer mal…”
Palavras sábias ou não têm o seu sentido….mas apesar de concordar que a vida não deve ser complicada por defeito no fundo acho que se tentarmos e no fim até der certo então de certeza que valeu a pena…

Hoje deixo-vos com esta música…a música dos “outros. Eu vou até à praia, pois existem momentos em que mesmo rodeada das minhas gentes a solidão é a melhor promessa de que nunca vou estar sozinha…
Até breve!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Encontro inesperado



Nos meus rascunhos...há uns dias atrás...

Domingo...

Olho pela janela e o sol já brilha e apesar da leve brisa que se faz sentir certamente que será mais um dia de calor intenso...

Ainda deitada na cama sinto vontade de escrever...tentei voltar adormecer mas o sono desapareceu e deu lugar a uma verdadeira espertina.

Mas a sensação de acordar às 8 em pleno domingo dá-me uma certa frustração, recorda-me que no sábado pouco antes da meia noite já estava a dormir. Que se passa comigo? Será que já sinto a responsabilidade da mudança? Ou apenas cedi depois de um dia cheio de tudo…

Cedo ou não o que é certo é que finalmente arranjei espaço para a minha inspiração…ou não…

Hoje vou contar-vos uma pequena história, daquelas que só acontecem comigo (com os outros).

Num dia desta semana, igual a todos os outros, acordo, tomo banho e olho pela janela para escolher a indumentaria...saio a correr e apanho o autocarro que me vai levar ao meu destino, ao trabalho.

Coloco os “fones” e deixo-me perder por pensamentos longínquos, fecho os olhos e deixo-me penetrar por cada letra, por cada música. Ao fundo uma voz que chama por mim, não percebo que surge da realidade, por breves instantes esqueço-a. Mas continua…então abro os olhos e vejo alguém a olhar para mim. Ainda meio atrapalhada por ter ignorado a sua voz durante alguns segundos, peço desculpa e retiro os “fones”. A senhora de nacionalidade brasileira dirige-se a mim com uma folha branca com alguns escritos e pede para eu ficar com ela, ler e reflectir, depois sai…olhei para trás mas já tinha saído do autocarro.

Esta é daquelas coisas que nos deixam a pensar…porque eu? Será que não havia mais ninguém naquele lugar com ar de quem precisava de ajuda ou foi mesmo o meu olhar apático que lhe fez crer que eu precisava de encontrar o meu “caminho” ?

Quanto ao escrito em si nada de novo mais uma daquelas fábulas que enchem diariamente o nosso correio electrónico. Esta intitulava-se “Pegadas na Areia”, reconhecem? Certamente, mas se não conhecerem basta uma breve pesquisa pelo Google que não faltará páginas com este texto. Não vou transcrever o texto mas basicamente fala de um homem e do “senhor” e do caminho que ambos percorreram…juntos.

Não sou totalmente céptica, nem contra aqueles que espalham a mensagem do "senhor", mas será que existe alguém demasiado ingénuo para acreditar que ele estará por perto sempre que algo correr mal?

Acredito na fé, acredito que há algo superior a todos nós, mas que não nos protege...apenas coloca ao nosso dispor todas as ferramentas para que nós próprios possamos traçar o nosso caminho...

Mas sim, aquele episódio mexeu comigo, não pela história em si mas pela situação...a cada dia que passa sinto que nada é puro acaso,sinto que os outros existem e que estão lá. Por mais que procure um momento só em cada pedaço meu existirá um pouco de cada um de vós...

Depois de algum tempo sem partilhar encontros de todos dias estou de volta...num outro lugar mas na minha terra...

Até breve!


domingo, 1 de agosto de 2010

Aproveitar a vida...


"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer..." (António Feio)

Todos vós já leram e releram estas palavras. Por todas as páginas do facebook existem referências a António Feio e à mensagem de força e esperança que nos deixou. Não sou de clichés nem de frases feitas mas estas duas linhas são mais do que meras palavras são uma verdadeira lição de vida…

Sempre que alguém relativamente famoso morre existe um enorme alarido em torno da sua pessoa, palavras de conforto, lágrimas de tristeza e muitas palavras de agradecimento…só é lamentável que em vida não tenham tido direito a muitas destas…

A verdade é que tudo tem um princípio e um fim e o ser humano não é de todo uma excepção. A morte é sempre algo que nos confunde que nos deixa sensibilizados…é triste.

Mas deixemo-nos de exageros e de lamentações…vamos viver a vida, vamos viver intensamente cada momento, vamos utilizar a máxima “ não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje” como bússola para o nosso caminho.

Por vezes damos por nós a pensar no amanhã, num futuro longínquo onde tudo é perfeito... quando damos por nós estamos perdidos numa imagem de um dia que teima em não chegar e aí pensamos em tudo o que perdemos e nos dias em que não vivemos…

Hoje acordei e pensei no sentido destas palavras, olhei pela janela e sorri, senti que lá fora estão todos aqueles que adoro, tudo o que me faz feliz e que a vida é demasiado fantástica para perder todos estes momentos…

Minhas gentes aproveitem e absorvam verdadeiramente a essência das palavras de António Feio, não as sintam pelo momento mas revejam nelas a oportunidade de serem inteiramente felizes…

Perdoem-me o discurso moralista mas descobri que viver é mais do que lamentar o que não podemos ter, é mais do que chorar pelas nossas perdas. Viver é sorrir todos os dias e pensar que agora é o momento, assim dificilmente haverá arrependimento pelo que não foi dito, pelo que não foi feito…

Um bom dia a todos! Aproveitem…seja o que for…


Até Breve!