Bom fim-de-semana!

Só porque está sol, só porque é sexta, só porque vale a pena...

Escolham a vossa razão mas não tenham medo de o dizer...AMO-TE!

Até breve!

Ao teu lado!

Hoje pensei em escrever-te, em dizer-te algo que acalmasse esse sentimento que te consome. Procurei as palavras certas, as frases perfeitas e em mim encontrei a experiência.

Nunca fui boa a dar conselhos nem tão pouco a escolher caminhos, mas sempre tentei ouvir e absorver cada um dos sentimentos daqueles que me rodeiam. Interiorizo em mim cada palavra que ouço e cada sentimento que me descrevem, coloco-me nesse lugar e deixo que as imagens se transformem em pensamentos construtivos. Mas gostava de conhecer a formula perfeita para  a resolução de todos os problemas, gostava de encontrar a poção para terminar com as incertezas e as frustrações que nos impedem de ser felizes. Mas não tenho esse poder e duvido que algum ser o possua.

Hoje tentei dizer-te para te libertares, mas conheço a dificuldade de cortar laços e de apagar cada marca que te prende e te liga. Não consegui. Escrevi...

“És um ser de uma sensibilidade única e de uma compreensão incalculável. Amas com cada gesto do teu corpo e escolhes o coração para te guiar como de uma bússola se tratasse. Mereces que a vida de sorria tal como sorris a cada sombra que se aproxima, mereces ser feliz.”

Não tracei estas linhas só porque sim, desenhei neste lugar cada uma das sensações que me fizeste sentir desde o dia em que nos cruzamos. Foi estranho, inesperado e de alguma maneira caricato, mas de outra forma duas almas tão parecidas jamais se encontravam. Recordei essa noite, quatro pessoas, um lugar mítico e uma cumplicidade inexplicável. Depois desse dia ficámos confidentes, amigas e personagens secundárias de histórias idênticas.

É com base neste percurso que me sinto no direito de te dizer que o tempo trás consigo respostas que ansiedade do presente não permite. Fecha os olhos e respira, guarda tudo o que vale a pena guardar e deixa que o tempo cure a dor que te envolve. Diverte-te, sorri e deixa-te levar por tudo aquilo que te faz feliz. Olha pela janela e aproveita o sol, pinta o teu dia de coisas boas e deixa que o tempo resolva a tempestade que tu não alcanças. Sei que não é fácil e que hoje é impossível, mas anula os pensamentos maus e mergulha em sonhos coloridos.

Se por algum motivo não conseguires, vou estar aqui...

Até breve!

Sou Feliz!

Aqui sentada penso em ti, penso neles, penso em nós. Aqui sentada deixo-me fantasiar pela nossa forma de vida e orgulho-me de tudo o que já construimos. 

Em breves linhas vou contar-te  a descoberta que fiz tendo em conta a nossa realidade, vou partilhar contigo e com as minhas gentes o estado que me envolve.

Depois de algum tempo a ansiar por ela e a discutir a sua essência, finalmente descobri que a felicidade é muito mais do que momentos felizes, descobri que a felicidade é uma filosofia de vida, um estado de espírito. 

Ser feliz é sorrir pela manhã, sorrir a meio do dia, sorrir à noite.

Ser feliz é estar bem onde se está, é agradecer cada momento e aproveitar cada segundo.

Ser feliz é recordar as histórias do passado, apreciar as cenas do presente e acreditar na esperança do futuro.

Ser feliz é agradecer cada dádiva que a vida nos dá, é aproveitar as oportunidades que nos surgem, é esquecer o que se perdeu.

Ser feliz é viver cada dia com a intensidade que este merece e mergulhar na espontaneidade que a vida nos oferece.

“Assim, ser feliz é fácil!”

Finalmente...adeus!

Hoje apeteceu-me escrever, dizer tudo aquilo que penso e contar os meus desejos mais íntimos. Hoje apeteceu-me encontrar-te e explicar-te da forma mais básica a essência da vida e da felicidade. Hoje lembrei-me de ti e de como deixo que ainda afectes a minha vida. Hoje quis esquecer-te e colocar um ponto final na tua existência.

Sei que dificilmente reconhecerás as minhas palavras, sei que muito provavelmente não conhecerás a existência deste lugar, sei com toda a certeza que nunca irás ler esta carta, só não sei se mesmo assim valerá a pena.

Aquilo que vou escrever é um desabafo, uma libertação de algo que me repugna e não aceito, aquilo que vou partilhar é o virar de uma página, o enterrar de uma sombra que deixou de existir.

Sei que no mais intimo de ti me odeias e que no mais profundo de ti te questionas, mas também sei que nunca perceberás todo o respeito que algum dia respirei por ti.

Quando penso em ti vejo o teu rosto, linhas pesadas mas disfarçadas por uma cor que te favorece. Percorro o teu olhar e tento encontrar a explicação para tanto desconhecimento, mas só consigo ver um olhar vazio aliado a um sorriso perdido.

Não penses que te subestimo, que te desprezo, apenas ignoro a tua realidade e questiono a tua essência. Pensar em ti é encontrar um vazio, um corpo despido de emoções e de verdade, imaginar-te é questionar cada gesto teu, cada palavra, cada intenção que provocas.

Confesso que nos meus desejos mais íntimos pedi a tua tristeza, pedi a confusão, pedi a verdade, não pedi por mim mas por ti, para perceberes que a vida é real e que o mundo é mais do que um jogo onde as peças são imunes. Mas quando percebo tais pensamentos me condeno, me julgo e reformulo cada desejo. 

Não sei se algum dia vais acordar desse teu pesadelo, nem se tão pouco vais perceber que ele existe,mas espero, sinceramente, que um dia seja possível. 

Minha cara sombra, hoje, te devolvo ao mar de onde nunca saíste, hoje dispo-me de ti sei que nem uma marca exista, hoje desejo-te o mundo e ignoro-te da minha realidade.

Perdoa-me se algum dia não te olhei com dignidade, perdoa-me se algum dia senti pena da tua imagem. Quanto a mim resta-me agradecer por teres lançado no meu caminho pedras pesadas e marcantes, por teres tornado cada passo uma vitoria e por teres proporcionado uma passagem inesquecível. 

Hoje fecho o livro e escrevo a última frase, encerro a página e despeço-me de ti...

“Percorrendo caminhos longínquos encontrei o teu, sem pedir licença escalei cada uma das tuas montanhas e descalça cheguei ao fim. Olhaopara trás e vejo o caminho que outrora nos foi comum, ao longe ainda encontro parte das tuas pegadas mas sinto a tempestade que libertei e estou certa que ela irá apagar cada rasto teu”.

Adeus!

Até breve!

Alcochete...a terra que escolhi!

Apeteceu-me simplesmente sair, caminhar sem destino e apreciar cada canto desta terra...

O sol brilha e a vila está mais linda do que nunca...inspiro cada uma das essências deste lugar e deixo-me ir para onde ele me levar.

Bem perto da muralha olho em redor e aprecio a paisagem perfeita onde as linhas se envolvem em cores intensas e profundas. A maré está vazia, mas nem por isso a beleza se perde, as gaivotas envolvem-me e o sol dá um toque mais que perfeito a esta ilustração.

Recordo os momentos, de outros tempos, em que neste lugar me perdia em lágrimas e lamurias...

Mas hoje resolvi devolver ao rio todas essa magoas e frustrações e presenteá-lo com um pouco de mim. Sem hesitar coloquei em mãos a felicidade que hoje me caracteriza e com os olhos fechados traduzi-a num sorriso que acabei por partilhar com todo aquele lugar. 

Abro os olhos e perante o infinito deposito a esperança de um para sempre, de um hoje feliz e de um ontem que ficou para trás.Olho para o rio que se esconde e em silêncio peço um desejo...fecho os olhos, novamente, e deixo que a leve brisa me faça sonhar.

Esta é a terra que escolhi, a que me faz sorrir e crescer, a que me ensina as tradições e trás a mim o gosto pelos costumes.

Aqui encontrei a minha casa, aqui quero ficar...hoje é o meu lugar!

Até breve!

De volta...

Tanto tempo sem escrever, tanto tempo sem desenhar uma palavra...

Para os mais atentos e interessados descansem porque não desisti de escrever, apenas deixei-me ocupar pelos afazeres de uma nova vida. Para os mais cépticos garanto que não perdi a vontade de desenhar em cada linha um pedaço da minha terra.

Estou de volta...com mais cor nas palavras, com mais floreado nos momentos e sem dúvida com muitas coisas para partilhar.

Para comemorar o renascer da pseudo-escritora que há em mim, uma música...

Até breve!

Coisas Simples

Abri os olhos pela segunda vez esta manhã. O sol ainda se escondia por detrás da janela cerrada e no quarto o negro era a cor que predominava.

Ainda embebida de sono levantei-me daquele leito quase perfeito, coloquei os pés no chão e procurei algo que me pudesse cobrir da brisa que aquele espaço respirava.

Mesmo ainda bêbeda de cansaço apeteceu-me sorrir, apeteceu-me pular de euforia e gritar ao mundo que estou feliz.

Porquê? Perguntam...mas a resposta é tão simples que nem vale o aprofundamento.

Estou feliz por existirem coisas simples que nos fazem sorrir. Estou feliz porque o sol brilha, porque existem lágrimas que nos confortam, porque há um abraço de quem nos ama, porque há um beijo doce de boa noite, porque consigo olhar o rio pela janela, porque posso sentir o cheiro do carvão na minha roupa depois de um convívio de amigos, porque me posso rir que nem uma louca de mim mesma, porque ouço uma guitarra que me traduz, porque tenho uma conversa de raparigas sem tabus, porque simplesmente sou dotada de pequenos momentos perfeitos.

Suspiro, saio e pela caminho recebo um abraço tão intenso que pelo seu toque me prometeu um dia feliz.

Coincidência ou não fui presenciada por uma nota que estava no chão. Estendi a mão à nota de 10euros e atribuí um significado enorme aquele gesto...sorrir e apreciar cada pedaço que a vida nos proporciona é meio caminho andado para que as pequenas coisas nos façam felizes.

Até breve!

Abraça-me!

Depois de um dia "não" veio a noite...

Deixei correr as lágrimas de um desespero que não entendi, deixei que o momento apagasse cada pedaço da angústia que senti, deixei que um sorriso me fizesse feliz.

Por vezes dou por mim a pensar em coisas tão insignificantes, tão pequenas, tão mesquinhas que deixo passar as verdadeiras sensações. Mas esta é a verdadeira história da minha vida...aprender a apreciar o momento libertando cada lágrima que me consome.

Agora ouço simplesmente o som do meu coração, a música que me envolve, o toque que me conforta...agora mais leve, mais disponível, mais feliz...

Até breve!

Apenas um dia mau...

Hoje sinto-me invadida por algo que desconheço, por um sentimento que me consome e que me enfraquece. Porquê? Não sei, mas gostava de perceber porque é que ocupamos a cabeça com coisas insignificantes e não nos deixamos simplesmente levar?

Sei que existes mas não me importas. Sei que me olhas mas tento ignorar. Sei que um dia vais desaparecer, mas a ansiedade de não te ver atormenta cada minuto da minha felicidade.

Hoje quero apenas cerrar os olhos, limpar a mente e deixar que cada gesto me faça crer que os fantasmas não existem...

Até breve!

Um brinde a 2011

Ano novo...

Com a azáfama dos primeiros dias do ano nem consegui desejar a todos aqueles que fazem parte desta minha terra um Feliz 2011.

Esta é a época das frases feitas, dos desejos padrão e das amizades de ocasião, mas também é o momento de reflectir sobre o que passou e planear o que há-de vir.

Todos sabemos que a felicidade não é uma constante, nem um estado permanente, no entanto se a adoptarmos como um verdadeiro estilo de vida é certo que vamos ter muitos momentos felizes.

A todos aqueles que acreditam que a vida vale a pena desejo um ano repleto de acontecimentos perfeitos. Aos que ainda derramam lágrimas pelas situações passadas desejo que vivam o hoje e o agora. Aos que ainda não sabem onde estão e para onde vão aproveitem cada momento como se fosse o último.

Quanto a mim...dei vida a cada uma das minhas passas, tracei os meus objectivos e abracei cada rasgo de felicidade.

Os meus votos estão feitos. Agora é acreditar que tudo faz sentido!

Até breve!